Todo site tem (ou deveria ter) a famosa página “Sobre Nós”, também conhecida por “Quem somos”. Nela, é comum ver uma breve apresentação sobre o que a empresa faz, além da famosa tríade “Nossa Missão, Visão e Valores”.

Já dizia Neil Patel, um dos papas do marketing digital: “Toda página ‘Sobre’ de sucesso é centrada na história do autor”. E é nesse ponto que podemos tirar o melhor proveito do storytelling. É provado que o storytelling impulsiona conversões. Quer um exemplo nada técnico e bem simples de entender?

Chris Haddad, conhecido por ser um mestre na arte das vendas e por usar o emocional como ferramenta, testou o poder do storytelling em uma landing page: ao invés de apenas listar o produto que queria vender e os benefícios deste, resolveu contar a história de como sua atual esposa o conquistou utilizando as mesmas técnicas de vendas que ele usava. Rapidamente, viu sua taxa de conversão pular de 2% para 8%. A palavra de ordem é uma só: conexão.

Criando conexões enriquecedoras

A dica parece óbvia demais, não é? Você já deve estar cansado de ler ou ouvir: “Use sua história para encantar possíveis clientes”. Ok. A questão é que você não quer qualquer cliente, você quer o cliente certo. Aquele que, por algum motivo de “força maior”, irá preferir você, mesmo que o concorrente faça promoções.

Se todos nós temos uma história, por que não aproveitá-la? A página “Sobre” é o espaço perfeito para contar a sua história e a da sua empresa. Sem exageros, é claro: fale de você, sim, mas fale pensando em quem vai ler.

Nada de se gabar: a ideia principal é despertar quem está do outro lado da tela, conseguir um gancho para promover essa conexão, para só então oferecer os seus serviços, sem ser invasivo. Utilize de uma linguagem humanizada para gerar um sentimento de comoção. Metaforicamente falando, você vai pescar: mas com o coração.

Como isso acontece na prática?

Um bom exemplo disso é a página “Quem Sou” do site de Dimitri Campana, um coach executivo que teve todo o conteúdo do seu site desenvolvido pela Narrative. Mais do que simplesmente apresentá-lo com seu currículo e os tradicionais “diferenciais”, apresentamos diversas facetas de Dimitri de uma forma leve, como se a pessoa que lê o estivesse encontrando pela primeira vez em um café.

No caso de Dimitri, uma faceta importante sua é a de triatleta, que em muito se assemelha em características ao seu perfil profissional, de pessoa disciplinada, dedicada e obstinada por superação constante de seus resultados. Por isso, a mensagem essencial de sua narrativa fala de Dimitri como um triatleta na vida pessoal e profissional. Isso ajuda a estabelecer de forma rápida uma conexão do público com seu estilo.

A admiração por uma marca ou empresa começa muito antes do contato. As pessoas buscam por identificação, por inspiração, então tenha certeza de que você está transmitindo paixão por aquilo que faz: isso desperta e te conecta com quem precisa de você e do que você faz.

Como encontro o meu gancho para me conectar ao meu público?

Criamos o Mapa da Narrativa justamente para isso!

Os passos a seguir fazem parte da metodologia que desenvolvemos para te ajudar a encontrar experiências na sua história e transformá-la em um gancho de conexão com o seu público. Numa página “Sobre”, por exemplo, dá para aplicar todos esses passos, olha só:

1. Descobrir: abaixo o julgamento ou o “acho que isso não é tão importante”! É preciso usufruir de liberdade criativa para começar a se fazer perguntas e não temer as respostas, esperando que elas sejam ideais. Você está fazendo um mapeamento, então tudo que te vier à mente é válido. Reflita: o que te motiva? Qual o maior desafio que você ou a sua empresa já enfrentou? Que impacto você realmente quer causar no mundo com o seu negócio? Por meio de perguntas, você provavelmente descobrirá coisas únicas sobre a sua empresa, sobre si, chegando ao cerne, à essência. A dica principal é: não pare na primeira pergunta.
2. Construir: você já tem a base, agora é hora de construir uma linha narrativa! Junte as motivações e decisões encontradas no passo anterior, visualize-se como o herói da jornada e procure definir uma linha do tempo, um ponto onde cada fato aconteceu… amarre as ideias, separe as situações que podem ser categorizadas como “conflitos”, “viradas” e “clímax”. Toda história tem seus pontos altos e baixos, e com a da sua empresa não é diferente. Crie um cenário, imagine, relembre toda a trajetória. Ao final, você pode se surpreender!
3. Contar: a simplicidade pode ser um desafio, por isso, treine! História criada? Agora você vai contar, da forma mais simples que conseguir. Pode ser em voz alta, se olhando no espelho, pode ser para outra pessoa. “Se faz sentir, faz sentido!” É aqui que as conexões são geradas: assim que você materializar a sua história e publicá-la, o público poderá se enxergar na sua narrativa, poderá sentir nas entrelinhas as mesmas dificuldades e dores que você sentiu e, com isso, se motivar. Seja inspiração e fortaleça os laços!

E se só ler não é suficiente para você começar a criar a sua própria história, que tal assistir? Veja aqui o vídeo de 3 passos para uma boa narrativa!