Fizemos uma pesquisa para descobrir qual era a visão que nosso público tinha sobre Storytelling e o resultado foi surpreendente. Descobrimos que apesar de a grande maioria considerar o poder das narrativas um diferencial para o sucesso, muitos ainda não tinham sua própria contada em um site, um vídeo, ou mesmo rede social.
Fomos então investigar mais a fundo a causa dessa aparente contradição e chegamos à seguinte conclusão:
Pessoas acham difícil escrever!
Mesmo considerando as narrativas importantes, elas não acham que vale a pena todo o esforço que acreditam que vão precisar empreender.
Logo, se é difícil, o processo de construção de uma narrativa se torna muito demorado e por isso as pessoas reclamam de “falta de tempo”. Portanto, a falta de tempo é normalmente reflexo de um problema maior: a falta de prática na escrita.
É verdade que muitas vezes temos que nos dividir entre várias tarefas, trabalho, casa, estudos… e quando finalmente estamos livres, a última coisa que queremos, no pouco tempo que nos resta, é fazer algo que nos exija muita energia mental e concentração.
Só que, enquanto muitos fogem da escrita, há pessoas que a utilizam como uma forma de relaxamento para a alma. Uma terapia. E isso é possível para todos.
Há uma falsa crença de que somente os dotados de criatividade, os que “nasceram para as artes”, são capazes de se expressar de todas as maneiras com facilidade e leveza. Mas ser criativo está longe de ser um dom, um cargo para quem trabalha em comunicação. Todos temos o potencial criativo dentro de nós, basta desenvolvê-lo! Ou melhor, não bloqueá-lo!
Qual o caminho para desenvolver o potencial criativo?
É isso que nos traz Julia Cameron no método de desenvolvimento de potencial criativo que ela chama “O Caminho do Artista”, título do seu best-seller mundial.
Segundo Julia, todos nós temos um grande potencial criativo, porém, na infância, nem todo mundo encontra o apoio que precisa para desenvolvê-lo. Muito pelo contrário, encontra repressão, julgamento, olhares desconfiados.
O incentivo acaba sendo a dar mais atenção a “coisas mais sérias” na vida, a estudos e carreiras que tragam retorno financeiro. E, assim, vamos nos tornando essas pessoas “sérias” que os outros esperam e, aos poucos, vamos perdendo a fé em nosso próprio potencial.
Mas a verdade é que o potencial criativo pode estar esquecido, mas nunca perdido! A partir de dois exercícios simples que Julia Cameron propõe, é possível reencontrá-lo. E o reencontro é com a nossa criança interior.
Nesse vídeo há uma resenha falando mais sobre os exercícios propostos pelo Caminho do Artista.
Escreva, escreva, escreva!
O exercício que tem um gancho muito grande com o nosso método próprio de Storytelling, O Mapa da Narrativa, consiste em pegar uma papel e um lápis toda manhã e escrever, sem parar, 3 páginas sobre qualquer pensamento que lhe vier à cabeça, QUALQUER MESMO!
Até escrever que não tem nada para escrever vale! A intenção é que você encontre um espaço para se expressar livre de julgamentos internos, sem querer corrigir ou estruturar.
Pode parecer contraditório a métodos de construção de narrativas que precisam de uma estrutura e de um ritmo planejado para funcionarem. Mas O Mapa da Narrativa propõe um processo em 3 passos (Descobrir, Construir e Contar) em que o primeiro passo, “Descobrir” é justamente voltado ao desbloqueio criativo.
A partir de algumas perguntas norteadoras bem simples, disparamos um processo de reflexão, no qual nos aprofundamos nos porquês de nossas motivações pessoais e profissionais.
Assim, chegamos à essência daquilo que nos move e com essa consciência fica mais fácil colocar as ideias com consistência no papel.
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