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Qual é o seu porquê? E como transformá-lo em uma narrativa

Aqui na Narrative, e mesmo nos cursos de storytelling, focamos bastante no poder das perguntas. Por vezes, se fazer perguntas é um processo mais interessante do que selecionar as respostas.

Quando perguntamos a uma pessoa o que é que ela faz, geralmente, a resposta não demora a vir. Todos nós construímos ou escolhemos alguns “rótulos” rápidos que respondem esse tipo de questão no mundo corporativo.

Se perguntarmos como ela faz, provavelmente vamos ouvir sobre algum tipo de metodologia e descrição técnica do processo.

Agora, experimente perguntar por que ela faz o que faz. Talvez precisaremos sentar e esperar, até que a pessoa saiba nos responder sem hesitação.

Ao menos isto é o que nos diz Simon Sinek em um dos livros que se tornaram referência quando o assunto é empreendedorismo, marca pessoal e inovação, intitulado “Start with Why”, em português, “Por Quê? Como Motivar Pessoas e Equipes a Agir.”.

O que Simon Sinek e o storytelling têm em comum?

Em seu livro, Sinek nos apresenta esses três pontos básicos – o que, como e por que – como sendo o “círculo dourado” que deve estar presente em qualquer empresa. Quando falamos de criar uma conexão com o público por meio do storytelling, estamos nos concentrando justamente no “por que”, pois é na promoção do por que você faz que as pessoas encontram a sua essência e sentem vontade de saber um pouco mais.

Pessoas gostam de empresas não pelo que elas são e sim porque o que elas fazem impacta diretamente na forma de ver a vida, ajuda a quebrar mitos, rever conceitos ou simplesmente pensar sobre determinado assunto. Logo, ter um título de “startup inovadora”, “a que recebeu mais prêmios”, “considerada a melhor empresa para se trabalhar” não agrega muito se os valores pessoais que ela pratica, por exemplo, não forem ao encontro do público.   

Porquê = propósito e motivação  

Um dos pontos altos do livro – e também da palestra de mesmo nome, que já ultrapassa 5 milhões de visualizações no YouTube – é quando Sinek diz que o nosso por que é a primeira coisa a ser trabalhada, simplesmente porque é nela que reside o poder de compra, ou seja, a tomada de decisão por parte do cliente.

Para ele, as empresas têm esquecido da razão que as levou começar, e ao invés de criar essa linha narrativa e empática com quem poderia vir a se interessar pelos produtos ou serviços, simplesmente preferem anunciar à moda antiga do marketing de televisão: “Somos os melhores! Compre com a gente! Venha conferir!”   

Traduzindo em miúdos: o seu porquê é o seu propósito, é a sua motivação. É o que te faz ser quem é. É o que te leva a fazer o que você faz. Isso sim é capaz de despertar admiração por parte das pessoas e, uma vez que essa identificação acontece, as chances de fechar negócio são maiores.

Como encontrar o meu porquê?

Para descobrir o seu porquê e o da sua empresa, é preciso voltar às raízes. Por meio do método O Mapa da Narrativa, te ajudamos a encontrar a mensagem essencial, a visão e a motivação do por que você faz o que faz.

Foi o que aconteceu com a contadora-geral Graziela Meincheim, por exemplo. Para validar o que fazia e conectar com o público sobre um assunto por si só delicado – transparência nas contas públicas -, ela precisava encontrar a motivação no trabalho que desenvolvia na Secretaria do Estado. Assim, trouxemos como uma abordagem para promover empatia do público com a narrativa a própria experiência pessoal de Graziela.

Portanto, se você também deseja encontrar o seu porquê, prepare-se para um aglomerado de perguntas começando com o “why” de Simon Sinek: por que sua empresa existe? Por que alguém deveria se importar? Por que ela deseja atingir esse objetivo? Por que ela quer trabalhar dessa forma? Por que ela tem esse nome? Por que foi para esse lado e não para o outro?

Uma vez que tiver encontrado o seu porquê, perceberá que é ele, e não o que, que gera lealdade e fideliza. Nas palavras do autor: “O objetivo do negócio, então, não deve ser o de simplesmente vender para quem quer o que você tem – a maioria faz o marketing assim! -, mas sim de encontrar pessoas que acreditam no que você acredita…”.

A chave para chegar até o cliente e fazê-lo se interessar pelo que você acredita é só uma: conexão. E um dos caminhos é o storytelling.

Ainda não sabe bem como fazer? Conheça nosso método, baixe nosso Mapa e… bons questionamentos!

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