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Quem disse que você não é criativo para contar histórias?

Se você acredita que a criatividade é um dom divino, que só quem trabalha com marketing é que precisa exercitá-la e que você não é criativo o suficiente para contar uma história, esse artigo pode te ajudar!

O mito da criatividade

Se pudéssemos escolher uma única frase que tá sempre circulando pelos cursos de storytelling ou até mesmo na rotina de pessoas com as quais trabalhamos, seria essa: “Mas eu não sou criativo…”

Primeira coisa: a criatividade é algo a ser trabalhado. Precisamos quebrar esse mito de que algumas pessoas são muito criativas e outras não. Ninguém nasce criando, certo?

A verdade é que ser criativo dá trabalho e não depende de uma função específica em alguma empresa, assim como também não tem a ver com personalidade. Criatividade é um exercício constante e recompensador: quanto mais você exercita, mais você tem. Tudo bem que não somos todos iguais e, de fato, por trabalharmos com coisas diferentes, exercitamos habilidades diferentes. Mas, de modo geral, a criatividade é necessária, e no caso de contar histórias, torna tudo mais interessante.

A criatividade vem das nossas experiências

Como seres humanos enfrentando rotinas e problemas diários, acumulamos muita história para contar. Se vasculharmos bem, poderemos encontrar nessas histórias desfechos criativos, uma ideia diferente que resultou num final feliz, um desvio de curva que fez toda a diferença. Sendo assim, criatividade pode ser entendida como uma forma de solucionar problemas, de usar o nosso raciocínio lógico para encontrar saídas.

E é aí que entra a questão da experiência pessoal do indivíduo. Todos os dias, o nosso cérebro armazena informações sobre tudo aquilo que nos acontece: isso inclui as coisas que vemos, lemos, ouvimos, provamos, sentimos, enfim, envolve o nosso ser e estar no mundo.

Essas informações vão sendo processadas e guardadas, em algum canto da nossa memória, ainda que a gente não se lembre delas o tempo todo. O que interessa é que elas estão lá – e servirão para alguma coisa, uma hora ou outra.

Na busca por solucionar problemas e encontrar respostas, nosso cérebro começará a trabalhar. Mas, embora genial, o cérebro é também considerado preguiçoso: levado pela lei do mínimo esforço, por assim dizer, ele vai procurar por padrões mentais já conhecidos. E esses padrões são formados a partir das nossas experiências, da nossa diversificação e acúmulo de situações. Todos nós teremos ideias para solucionar algo que não vai bem: mas a qualidade dessas ideias mudará conforme o que cada um de nós pôde acessar e vivenciar.

Resumindo? Uma pessoa que não tem muito acesso ao conhecimento, que não vê nada diferente durante o dia, que não tem o hábito de ler, que não diversifica o caminho, que é adepta de uma rotina automatizada, por exemplo, encontrará muito mais dificuldade para ter os famosos “insights” criativos do que alguém que está sempre experimentando algo novo.

Ou seja: não há segredo. A diferença entre as pessoas consideradas “criativas” e as demais é basicamente uma questão de manter a mente aberta. Na hora de contar a sua própria história, vá em busca das coisas que têm vivenciado, do que tem visto e aprendido ultimamente: costuma dar certo.

Criatividade: uma habilidade do futuro

Em uma das palestras mais comentadas do RD Summit 2018, Beia Carvalho afirmou que a criatividade será a habilidade mais necessária nos próximos anos. Não olharemos diplomas, cursos e workshops: olharemos as habilidades da pessoa de fazer mais com menos, de se desenvolver no meio do caos e de propor soluções.

Portanto, se você ainda não se sente criativo, saiba que está em tempo de praticar e desenvolver essa habilidade! Pense que alguns clichês ainda funcionam: diante de um problema, procure ver que não há uma única verdade, um único lado. Abra-se para perceber todas as possibilidades. Saia mais, distraia-se, veja algo realmente novo. Permita-se expandir! Aprendemos muito ouvindo as outras pessoas e absorvendo conhecimento, por isso, mergulhe nesses aprendizados: é daí, do fundo da sua “piscina mental”, cheia de acontecimentos, conversas, passeios e “causos” da vida comum, que virá a tão desejada criatividade.

Ainda acha que não tem bagagem suficiente para ser criativo? Que tal praticar a criatividade e descobrir como contar a sua história a partir de tudo aquilo que você já tem? Inscreva-se no treinamento on-line “Como Contar Minha História” e dê esse primeiro passo!

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