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Storytelling na comunicação corporativa: como as histórias podem engajar do colaborador ao cliente

Você já utiliza storytelling como ferramenta no seu universo corporativo? Se não, vem saber mais como essa prática pode gerar resultados positivos e contribuir no desenvolvimento de pessoas nas organizações!

Storytelling nas empresas

Há alguns anos, diversas empresas passaram a incluir o storytelling em suas estratégias de gestão, liderança e desenvolvimento de pessoas. Nomes como Ritz (uma das redes de hotéis mais famosas do mundo), Nike e Sodexo já entenderam como a aplicação de narrativas contribui positivamente para a cultura da empresa e a relação com seus funcionários.

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) envolvendo 159 executivos indicou que pelo menos 45% conhecem aplicações de storytelling no mundo corporativo; 27% afirmaram que sua empresa utiliza storytelling em alguma área e 22% afirmaram que praticam a arte de contar histórias na organização.

Storytelling vem ganhando espaço porque é, de longe, a forma mais comum – e encantadora! – que conhecemos de nos conectar uns com os outros, de transmitir uma mensagem e ampliar conhecimento.

Por que fazer storytelling corporativo?

Histórias têm o poder de nos mover, de nos sensibilizar e nos fazer acreditar numa ideia. Histórias vendem. E nós adoramos comprar…

Infelizmente, muitas empresas ainda apostam no modelo tradicional para transmitir suas mensagens, normas ou regras: aquela apresentação quilométrica, com diversos slides, por vezes com parágrafos de textos bem longos (que não ficam na memória do colaborador) é um exemplo disso.

Uma formalidade excessiva e frieza que acaba, por sua vez, distanciando as pessoas, ao invés de aproximá-las, o que deveria ser o papel de toda boa comunicação.   

É por isso que, ao mesmo tempo que storytelling não é considerada uma completa novidade (afinal, já contamos histórias há milhares de anos), ela é inovadora no sentido de melhorar a comunicação no ambiente de trabalho, gerando engajamento, interesse e conexões reais.

Lembre-se das maiores lições que você aprendeu no mundo corporativo: se elas vieram acompanhadas de uma boa história, se você conseguiu se identificar na trajetória da outra pessoa, por exemplo, é porque aquilo te tocou de algum modo, e é assim que o que estava sendo contado passou a ter importância para você.

Dentre as principais razões para se fazer storytelling corporativo, estão:

– Modelar e transformar a cultura organizacional da empresa;

– Conseguir a atenção desejada;

– Facilitar a comunicação interna;

– Treinamento dos colaboradores;

– Educar e ilustrar os princípios éticos da empresa;

– Reforçar crenças e conexões emocionais;

– Consolidação da marca;

As histórias também ajudam a despertar orgulho e paixão nos colaboradores, e, convenhamos: quanto mais um colaborador for apaixonado pela empresa e acreditar em suas ideias e valores, melhor.

Como fazer storytelling corporativo?

Você pode incluir o storytelling na sua empresa de diversas formas, levando em conta a intenção da organização, ou as diferentes intenções de cada área.

-> Para as áreas de suporte que precisam constantemente reportar atividades e costumam recorrer à velha apresentação em slides, pontuando tópico por tópico, storytelling é uma alternativa interessante!

Como fazer: inspirando-se em Jeff Bezos, fundador da Amazon, que baniu as apresentações em Power Point justamente porque acredita que tópicos são uma forma pouco efetiva de compartilhar ideias. A proposta aqui é a de que o colaborador escreva sobre o que fez, narrando seu processo e suas ideias.

-> Para equipes de venda que precisam bater as metas e melhorar o relacionamento com o cliente, storytelling também é uma opção viável.

Como fazer: histórias bem contadas vendem mais. Por isso, foque em menos ações promocionais e mais em histórias que inspiram, motivam e fazem pensar. Neste post, destacamos 3 campanhas de marketing que utilizaram a comunicação de produtos de forma sutil, focando no propósito e no “por que”, gerando algo primordial quando o assunto é storytelling para vender: empatia.

-> Para gestão de pessoas que querem avaliar e recompensar colaboradores, dando feedback, desenvolver uma mentalidade narrativa pode ajudar muito!

Como fazer: passar as lições aprendidas por meio de histórias, no lugar de apontar ou apenas chamar a atenção, confere muito mais significado e permite que os colaboradores se conectem às suas emoções. Documentar o conhecimento e transformá-los em narrativas, seja como blog, livro ou vídeo, como falamos aqui, também é outra forma de passar o conhecimento e a experiência adiante.

-> Para lideranças que querem motivar e ter reuniões estratégicas com os times e também melhorar a performance em convenções e palestras, utilizar técnicas de storytelling pode fazer toda a diferença.

Como fazer: por meio de um processo de educação corporativa pelas histórias,  mas também mostrando as dificuldades, expondo-se, permitindo-se ser vulnerável e se conectar de verdade por meio de uma voz comum e de objetivos parecidos.  

Não há limites: os planos, metas e políticas da empresa podem ser todos transformados em uma boa narrativa.

Foi o que fizemos com a Aperam, num processo participativo e facilitado de storytelling e autenticidade, especialmente voltado para transformar as apresentações institucionais, de projetos e de venda dos produtos.

Com a metodologia O Mapa da Narrativa, os incentivamos a descobrir suas intenções, construir uma linha narrativa e contá-la, em prol de melhorar a comunicação entre eles e seus interlocutores.

Trabalhando a comunicação, trabalhamos também a autoconfiança, para que cada um dos participantes encontrasse a sua própria voz, gerando histórias que motivam e narrativas que conectam.

* * *

E você, já sentiu a diferença que o storytelling pode fazer na sua empresa? Se você precisa de uma mãozinha com storytelling corporativo, fale com o nosso mentor de narrativas!

[Foto que ilustra o post por Karim Rojas].

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